Em apenas alguns dias o seu brilho pode intensificar-se em 1 bilhão de vezes a partir de seu estado original, tornando a estrela tão brilhante quanto uma galáxia, mas, com o passar do tempo, sua temperatura e brilho diminuem lentamente.
A explosão de uma supernova de tipo II pode expulsar para o espaço até 90% da matéria da estrela progenitora. O núcleo remanescente tem massa superior a 1,5 massas solares, a pressão de degenerescência dos elétrons não é mais suficiente para manter o núcleo estável; então os elétrons são capturados pelos prótons, originando nêutrons: o resultado é uma estrela composta de nêutrons, com aproximadamente 15 km de diâmetro e extremamente densa, conhecida como estrela de nêutronsou pulsar. Mas, quando a massa desse núcleo ultrapassa 3 massas solares, nem mesmo a pressão de degenerescência dos nêutrons consegue manter o núcleo estável; então a estrela continua a colapsar, o que dá origem a uma singularidade no espaço-tempo, conhecida como buraco negro, cuja velocidade de escape é maior do que a velocidade da luz.
Uma supernova foi descoberta 20 vezes mais brilhante em seu pico do que a luz combinada de 100 bilhões de estrelas da galáxia Via Láctea, tornando-a a supernova mais brilhante já observada até 2016. Atualmente, as supernovas tipo Ia são utilizadas como velas padrão para estudos da expansão do universo, técnica similar à utilizada por Edwin Hubble com cefeidas, mas, com eficiência muito maior, pois o brilho das supernovas é bem maior.FONTE:WIKIPEDIA
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